terça-feira, 20 de agosto de 2013

C'est la vie - #4

Eu pensava muito na felicidade da minha mãe (e penso). Embora por vezes possa não parecer... Há fases.


A minha mãe, tratou de tudo para a escola e num dia lá fui eu acompanhada do meu irmão, de um senhor francês amigo da minha mãe e a minha mãe ao sítio onde íamos realizar uma espécie de um exame para saber que ano iríamos frequentar. Fomos recebidos por uma professora aparentemente rígida mas compreensiva. A minha mãe expôs a situação e fui para uma sala à parte do meu irmão fazer a tal prova. Esperei cerca de 2 minutos e lá veio uma funcionária entregar-me a 1ª prova. Era de matemática. Antes de começar a completá-la, encarreguei-me de ver o que me esperava nas outras páginas. "Eu não sei nada disto!..." - pensei, já um pouco aflita. Puxei pelo meu cérebro, que estava completamente invadido por ideias um pouco negativas. Tais como: "Será que consigo dar a mim mesma a chance de não me recuarem anos para trás? Será que me vão pôr numa escola problemática nos arredores da cidade? Será que vão gostar de mim?...". Respirei fundo e tentei calcular alguns dos exercícios. Uns bem sucedidos, outros nem tanto. Quando transmiti à professora que já tinha terminado (em português) ela começou a dizer algo como isto: "Ahm, non non! Blábláblá.", não entendi o resto, digamos. Deixou-me sozinha, e eu lá fui tentando noutros exercícios.
Não fui feita para a matemática, certamente...