segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Máquina do tempo #2

E aí, entendi que tinha arranjado uma amiga que poderia contar para tudo.
Os dias foram passando e cada vez mais gostava de estar com ela. Começámos a partilhar os nossos segredos, os nossos medos e os nossos desejos. Tínhamos imenso em comum e eu gostava de conversar com ela. Ambas gostávamos de estar no quentinho da biblioteca a conversar ou até mesmo a infringir uma das regras da biblioteca, a comer M&M's. Tínhamos momentos perfeitos e lindos, éramos inseparáveis. É claro que havia as típicas discussões. De vez em quando, cada uma de nós ia chorar para seu canto quando não nos falávamos por um motivo qualquer. Mas depois acabávamos por fazer as pazes ou alguém a juntar nos às duas porque já toda a gente sabia que nós éramos inseparáveis.
Finalmente cresci. E comecei a dar valor ao sentido amizade. Agora já compreendia o que significava ''Melhor Amiga''. Eu não era nada sem ela. E porquê? Porque era ela que me percebia sem ter de dar muitas explicações. Bastava uma expressão no rosto de cada uma para nos percebermos e para entender que algo estava mal. Era ela que estava lá para me consolar, para me animar, para me fazer feliz. Eu sentia que ela era a tal amiga que nunca iria esquecer.


Continua...